No dia 15 de maio, começa a valer a nova política de privacidade do WhatsApp. Mas, afinal, o que muda na nova política?
A nova política de privacidade tem a ver com um anúncio feito pelo Facebook em outubro de 2020. Naquela ocasião, a empresa revelou novidades para as contas comerciais da plataforma. Trata-se da aposta do Facebook para rentabilizar o WhatsApp, que nunca deu lucro desde que foi comprado por quase US$20 bilhões em 2014.
Vale lembrar que os dados, como endereço de IP do usuário, dados pessoas como número de telefone e atividades realizadas no serviço, já eram compartilhados entre o App e o Facebook desde a última publicação dos termos de serviço, em julho de 2020. Porém, naquela ocasião, o usuário podia escolher não ter suas informações distribuídas, o que não acontece mais, dando a opção de apagar a conta caso não concorde.
As novidades consistem em permitir que empresas terceirizem o armazenamento e o gerenciamento de mensagens trocadas com clientes a provedores externos, que podem ser tanto empresas especializadas quanto o próprio Facebook. Ou seja, ao iniciar uma conversa com uma empresa que fizer essa terceirização, algumas garantias do app mudarão: Uma delas é a criptografia de ponta a ponta, continuando padrão e obrigatória em grupos e conversas com outros, mas deixará de existir nas conversas com contas de negócios que tenham contratado um provedor externo.
O texto da nova política de privacidade indica também como essas empresas vão aproveitar dos dados do usuário, em uma enorme lista de opções que incluem, nas palavras do Facebook, melhorar o sistema de entregas e segurança, fazer sugestão de amigos, grupos e novas conexões em geral, personalizar conteúdos, mostrar anúncios mais “relevantes” e ajudar o usuário a concluir compras e transações em todas as plataformas do Facebook.